Receiem o que aí vem!!!

Viva caros suspeitos do costume.

Ora constou-me que este blog serviria, desde o início, como veículo de transmissão sobre o que vai mal ou bem no instituto comum a todos: o Iesf. No entanto, parece-me que podemos aqui postar outras ideias. (tal como defende o nosso amigo suspeito steph quando afirma, e muito bem, “é preciso obrar” :) ). Assim, proponho a todos que partilhem outros comentários ou postagens sobre o que vai mal, ou bem, noutros lados.

Eu aproveito para partilhar com todos o que considero que vai mal com o Mundo. Claro que um tema tão vasto nunca iria encontrar o seu término, por isso ficarei pelo que me está a inquietar (e muito, devo referir) neste momento: a crise na Coreia do Norte. De certeza que já todos levantaram as orelhas do prato da sopa e ouviram as noticias que, ultimamente, tem passado nos noticiários. Especialmente naquele de horário sagrado nos lares portugueses: o noticiário da noite.

Para quem não está familiarizado com a questão deixem-me fazer o meu ponto de situação. Lá longe (não o suficiente para nos alhearmos) vive um senhor (herdeiro da presidência do pai, num inovador estilo de monarquia comunista), que não contente com a miséria do seu povo, decide absorver recursos humanos e financeiros no desenvolvimento de material bélico nuclear. Em meados de Julho dotou o SEU país com capacidade balística (testando mísseis), para agora o dotar de capacidade nuclear (alegando a realização de testes). Dando-lhe o tempo devido, este miserável país (miserável pela condição em que vivem os seus habitantes e não pela classificação que deveria rotular o seu presidente), estará capaz de alcançar grande parte do mundo com um ataque nuclear. Ora isso deverá preocupar-nos a todos.

Uma coisa já deu para ver. Esta situação não se resolve com falinhas mansas. O megalómano regime coreano não mostra intenções de abandonar as práticas nucleares e ainda considera qualquer resolução da ONU (que previna sanções económicas) como um acto de guerra. Não sou apologista de intervenções militares mas antevejo-as como única solução para a resolução desta crise. É vital destruir qualquer infra-estrutura de suporte à causa nuclear e garantir que este regime abandone por completo este tipo de politica. Caso contrário os cenários futuros serão tudo menos risonhos.

Vários cenários podem surgir mas dois são os que me ocupam a mente. Imagino os países vizinhos da Coreia (Japão principalmente) a aderir à política nuclear como forma de garantir peso igual num conflito bélico. E acreditem: não queremos um Mundo governado pela força nuclear. Outro cenário, igualmente preocupante, prende-se com a China. Temo muito pela posição que este colosso militar possa vir a tomar em caso de conflito. Para bem do Mundo espero que seja pelo lado da comunidade internacional e não em prol da longa amizade que mantém com aquele regime.

Não vos quero assustar, caros suspeitos, mas receiem o que aí vem!!!